A atuação na B3 permanecerá ativa por ao menos um ano. A decisão de listar ações na bolsa norte-americana é fruto de uma reorganização interna, mas também de uma tendência de mercado devido ao desempenho um tanto sofrível e instável dos ativos em geral na bolsa brasileira.
O Inter, apesar de ter entregado bons e crescentes resultados, obviamente quer mais. Na nova configuração passará a ser chamado no mercado externo de Inter plataform. Outro ponto que contou para a decisão é que migrando para a NASDAQ pode ocorrer o chamado “supervoto” , onde as ações tipo B valem dez vezes o voto das tipo A que serão postas para negociação, enquanto as tipo B não. Isso garante que com muito menos capital os atuais controladores, a família Menin, que ficará com as ações tipo B, continuem no comando, coisa que por aqui já não seria tão garantida com a participação dos outros acionistas chegando perto dos 50%.
Os acionistas atuais que não quiserem migrar poderão receber sua participação em dinheiro ou BDRs, recibos dos papéis, que continuarão a ser negociados na Bolsa brasileira.
Para os acionistas minoritários, inclusive os microinvestidores também é bom negócio, já que hoje é muito mais fácil ter conta em corretoras americanas, e certamente em um maior mercado, em consequência podem se beneficiar tanto de estabilidade quanto de valorização.
Enquanto isso por aqui no pregão de hoje, com a boa reação à notícia da migração, em uma das maiores altas do Ibovespa a BIDI11 bateu 5,99%, com cotação a pouco mais de R$ 44.
Gostou do conteúdo? Que bom. Curta, Compartilhe e se inscreva para ?