O lançamento na terça-feira (19/10) do primeiro ETF de Bitcoin na NYSE, a Bolsa de Nova York, catapultou o preço do Bitcoin para o patamar dos US$ 63K. ETF é um fundo de índice, que replica o desempenho dos ativos de um segmento econômico ou mesmo de um determinado ativo, como no caso do Bitcoin. O Brasil se adiantou aos EUA nesse ponto pois por aqui já existem fundos e ETFs baseados em Bitcoin há algum tempo, mas lançamento no “conservador e resistente” mercado da Bolsa americana tem um enorme efeito global.
A vantagem para o investidor é que ele pode se beneficiar da rentabilidade média do setor ou ativo específico sem precisar escolher e aplicar diretamente em vários ativos ou no ativo em si. Isso tudo feito em um ambiente em que o investidor mais tradicional se sente confortável e seguro, além da praticidade para quem não é dado ao uso de espaços e tecnologias do mundo cripto, como as exchanges e wallets.
O BITO da ProShares é um ETF de contratos futuros de Bitcoin na Bolsa de Chicago, ou seja, não é como se fosse diretamente em “Bitcoin puro”, porém outros vem ai nesse sentido mais direto.
De qualquer modo, essa entrada na Bolsa é um “reconhecimento oficial” do valor do Bitcoin pelo mercado conservador, o que eleva a confiança do investidor direto, refletindo no preço do ativo em seu mercado nativo, o dos tokens. Com óbvio reflexo em todo o mercado de criptomoedas.
A movimentação do BITO no primeiro dia superou o bilhão de dólares e a quarta-feira abre com o Bitcoin já rondando os US$ 64k e ações como as da COINBASE, grande corretora cripto com ações na NASDAQ teve alta de mais de 8%.
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