Que a situação nas bolsas não anda muito bem faz tempo, não é novidade, especialmente na bolsa brasileira. A fuga de ofertadores e de investidores que cada vez mais migram para as bolsas norte-americanas é muito observável.
Não bastasse isso, agora enfrentam também a concorrência do mercado cripto, muitos investidores, principalmente os pequenos, tem se livrado de suas posições diretas em ações, bem como, em fundos de investimentos, e realocando em criptmoedas.
Como o Investidor tradicional e moderado ainda tem uma certa dificuldade em operar diretamente com os criptoativos e não se sente seguro, apesar de já ter enxergado o potencial e a maior rentabilidade do criptomercado. O investidor com esse perfil prefere “molhar os pés” no cripto por meio dos ETFs (Exchange Traded Fund) ou seja fundos de índice, ou fundos que tem composição majoritária de criptoativos ou empresas do mercado.
Certo é que, o fato de ter que mesclar cripto com outros tipos de ativos, além da opção pelas criptos mais “estáveis e seguras” como o Bitcoin, não dá a mesma rentabilidade do investimento “puro e direto” em criptmoedas, principalmente por excluir as moedas de maior volatilidade, ou seja, maior risco, mas também com possibilidades de retornos muito maiores.
De qualquer forma as corretoras não deixaram de vislumbrar e trazer para a B3 tais fundos. Apenas em 2021, a B3 lançou cinco ETFs : QR CME CF Ether Reference Rate (QETH11), Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11), Hashdex Nasdaq Ethereum Reference Price Fundo de Índice (ETHE11), , Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Rate (BITH11), QR CME CF Bitcoin Reference Rate (QBTC11).
Para além disso a B3 em parceria com a Itaú BBA, vislumbra aumentar as possibilidades da B3 em relação ao mercado interessado em cripto, por exemplo custódia ou intervenções visando maior segurança aos investidores.
Bem, pode até não ser uma “rendição”, mas lembra a velha sabedoria popular, “se não pode com eles, una-se a eles”…
Palavra de Lord
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