Metaverso não é um conceito novo, muito embora tenha ganhado muita mídia e atenção a partir da mudança de nome da controladora do Facebook e outras redes socias. Varias outras empresas já estavam nesse mercado, em variadas aplicações como games, vendas, educação, saúde, reuniões e outras de imersão por realidade virtual, aumentada ou mista.
Três grandes fatores impulsionam a revolução do metaverso. O primeiro foi o surgimento das blockchains e criptmoedas, que permitiram a criação de ecossistemas financeiros vinculados à aplicações específicas, como por exemplo as moedas usadas nos universos dos games, principalmente os sociais chamados Play to Earn (ganhe para jogar). O segundo a pandemia de Covid-19, que exigiu e exige de muita gente uma experiência de isolamento social físico nunca antes vivenciada, com isso a consequente entrada ou ampliação nas atividades virtuais/remotas e a antecipação da necessidade de tecnologias ainda mais modernas e eficientes. Terceiro a chegada popularizada da tecnologia 5G, que permitirá de forma mais ampla e democrática o acesso a aplicações antes impensáveis ou pelo menos restritas e caríssimas.
Baseado nisso as previsões de crescimento vertiginoso desse mercado e grandes retornos nos investimentos nele já se apresentaram. E como diz a sabedoria popular “quem chega primeiro bebe água mais limpa”, ou seja, tem ainda maiores oportunidades de se beneficiar. Daí que o mercado financeiro que se por um lado demorou e ainda tem resistências em abraçar o mundo cripto, por outro não tem as mesmas resistências à uma tecnologia incontornável e que já movimenta e movimentará muito dinheiro inclusive no curto e médio prazo.
O mercado das criptmoedas já descobriu e participa desse filão, agora é a vez dos investidores mais tradicionais e moderados, que ainda tem ressalvas com o investimento direto em criptmoedas, mas não tem de investir nas empresas do mercado metaverso por meio de ações diretas, fundos de investimento temáticos ou ETFs, os fundos de índice que replicam o desempenho médio dos players de setores determinados. Isto é, querem aproveitar para investir de forma “mais tradicional” nessa “novidade” promissora.
E é aí que entram as corretoras de investimentos tradicionais. Nos EUA já tem o fundo da Roundhill Ball, que reúne ações de grandes empresas ligadas à industria relacionada com o metaverso, no seu rastro a Proshares, que lançou o primeiro ETF de Bitcoin, já anunciou produto semelhante ao da Roundhill Ball, com algumas vantagens de composição.
Em postagem anterior dissemos que a grande corretora brasileira Vítreo já vinha à algum tempo com fundos com parte da composição em criptmoedas, ampliando aos poucos o percentual de cripto, até deixar de lado a timidez e embarcar de vez na tese cripto sem rodeios e lançou o seu fundo metaverso. Agora outra grande, a XP/Rico também embarcou na onda, oferecendo produto na mesma linha, mas um ETF que réplica um índice norte-americano de indústria metaverso, o Bloomberg Metaverse Index, composto por cerca de 30 ações globais que se relacionam ao tema.
Ou seja, o “cheiro do dinheiro” foi sentido por quem “conhece do riscado”, logo, não devem ser ignorados os alertas para a atenção à esse mercado emergente e trilionário (em dólar).
Palavra de Lord ! ?️
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